segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Conceito de Ética

Conceito de Ética
A palavra Ética representa algo que tem inúmeras significações. È um vocábulo que permite ser interpretado de acordo com a cultura da região na qual é invocada. A moralidade é tida como o conjunto de crenças, princípios, regras que norteiam o comportamento humano, a moral é o campo em que dominam os valores relacionados ao bem e ao mal, como aquilo que deve ser buscado ou de que se deve afastar. O conteúdo dessas noções ganha concretude no interior de cada contexto social específico e varia enormemente de sociedade para sociedade, de cultura para cultura, em cada situação concreta, intervêm interesses, estabelecem-se poderes, emergem conflitos. O que é importante assinalar é que a moralidade é componente de todas as culturas e a dimensão moral está presente no comportamento de cada pessoa em relação com as outras, das culturas e dos povos entre si. (PCN, 1999, p.43).
http://www.efdeportes.com/efd132/a-etica-nas-aulas-de-educacao-fisica.htm

Ética no futebol

Etica no Futebol
No futebol a ética tem outro nome se chama fair play .Uma situação que é usado o fair play é quando um jogador sofre uma falta e o time adversário bota a bola para fora do gramado para que seu colega de profissão possa ser atendido .Tem vezes que isso não ocorre e daí que entra a palavra ÈTICA será que é ético não botar a bola para fora de campo. Uma situação de ética foi em um jogo na liga européia que um time da Inglaterra vencia o jogo e um jogador do time adversário desaba no chão e tem um problema no coração e morre logo em seguida, assim a partida foi adiada para outra data, o time da Inglaterra se eu não me engano o Liverpool que já vencia o jogo por uma gol de diferença deixou logo no recomeço da partida o time adversário empatar pois tinha sido prejudicado com a morte de seu companheiro. Isso foi uma atitude de ética coisa que falta em muita gente.
Fonte:http://blogeticos.blogspot.com/2008/03/etica-no-futebol.html

Ética no futebol

Analise criticamente aspectos gerais da ética na participação das actividades físicas desportivas, relacionando os interesses sociais, económicos, políticos e outros com algumas das suas perversões. Nomeadamente: Corrupção versus verdade desportiva.

Antes, futebol era relação direta entre clubes e torcidas. A renda do estádio era a grande fonte de receita dos clubes. Hoje, o clube depende financeiramente de patrocinadores, redes de TV, dirigentes, empresários, políticos, governo etc. Antes, era pura paixão. Hoje, puro negócio. Antes, estádio era cheio e ingresso barato. Hoje, estádio fica cheio em jogos importantes, mas o ingresso é caro para os torcedores e gratuito para "os convidados especiais". Dessa forma, o torcedor paga dois ingressos e leva um, pois ele tem de pagar a quota da celebridade convidada que sequer sabe o nome dos jogadores em campo. Assim como o mercado financeiro, o narcotráfico e o agronegócio, o mundo "moderno" neoliberal inaugurou a profissionalização do futebol com a globalização das negociatas de jogadores em nível planetário. Essas mercadorias humanas, com seus talentos considerados supernaturais, permeiam o imaginário do povão, que sonha superar as injustiças sociais e dificuldades do dia-a-dia incorporando o desejo de tornar-se ídolo amado brevemente. E enquanto o povão sonha com o futuro que nunca chega, os talentosos jogadores transformaram-se em escravos da pós-modernidade - não têm liberdade, privacidade, sossego, e são controlados por seus "donos-empresários-gurus". Dessa maneira, o mundo moderno está matando a criatividade e as características regionais do futebol. Além do mais, dirigente de futebol vira político, que passa a ter poder na CBF, que transforma-se em banca de negócios que investe em "mercadorias futuras" com aplicações de risco na seleção brasileira. E para garantir a rentabilidade dos espetáculos, o mosaico se completa com a participação de empresários-atravessadores que oferecem "pacotes de felicidade" para cartolas, jogadores, redes de televisão, jornais, revistas, multinacionais e mega-investidores que, unidos, ajudam a "dourar a pílula nacional" e repassá-la ao exterior com lucros fabulosos.
Fonte:http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090525143219AA2AwsW

domingo, 16 de agosto de 2009

Cyberbullying: uma análise com estudantes de países da América Latina



As mesmas tecnologias que geraram tantas oportunidades para o ensino e aprendizagem nas escolas também possibilitaram o surgimento de uma nova forma de agressão e ameaça entre os alunos: o cyberbullying. O uso dos aparatos eletrônicos para ameaçar outros estudantes torna-se a cada dia que passa um problema mais sério nas escolas e há um número significativo de jovens que já sofreram este novo tipo de violência.

Graças à pesquisa realizada no ano passado – A Geração Interativa na Ibero–américa –, pesquisadores da Universidade de Navarra (Espanha) elaboraram um estudo específico sobre o fenômeno do cyberbullying a partir de uma perspectiva internacional em uma amostra de 20.941 pré–adolescentes e adolescentes dos seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela.

A seguir destacamos alguns trechos do artigo, apresentado em maio deste ano, no V Congresso sobre Comunicação e Realidade, organizado pela Faculdade de Comunicação Blanquerna (Universidade Ramon Llull), em Barcelona, Espanha


Se preferir, clique aqui e acesse o artigo na íntegra.


Traços que marcam a diferença entre bullying e cyberbullying


1. Amplitude do público potencial
: quando alguém posta uma foto ou um vídeo com a intenção de ferir uma pessoa, o público-alvo desse material pode ser muito grande. Na agressão tradicional, os espectadores das agressões eram grupos menores.

2. Invisibilidade ou anonimato: a agressão digital não é necessariamente feita cara a cara perante a vítima. Portanto, o agressor pode se sentir menos culpado e, inclusive, ignorar ou não tomar consciência das consequências causadas por suas ações. Sem resposta direta a seus atos, pode haver menos oportunidade para o remorso e para a intervenção ou solução do problema.

3. Em qualquer lugar e em qualquer momento: a mobilidade e a conectividade das novas tecnologias da comunicação permitem ultrapassar os limites temporais e físicos que marcavam a agressão na escola. Como se disse, o lar já não é um refúgio, tampouco os fins de semana e as férias.

4. Perene: o conteúdo digital usado na agressão armazena-se nos sistemas eletrônicos e não se perde.

5. Rapidez e comodidade: as novas tecnologias permitem que o cyberbullying se dissemine muito mais rápido, bem como seja mantido facilmente: cortar e colar mensagens; reenviar SMS a grupos, etc.

6. A força física ou o tamanho não afetam: como consequência do anonimato, os agressores digitais não têm que ser mais fortes fisicamente do que suas vítimas.

7. O agressor não marginal: no bullying, os agressores costumam ter relações ruins com os professores, ao passo que os agressores digitais podem ter boas relações com eles.


Tipos de violência verbal e escrita através das novas tecnologias



1. Flaming:
envio de mensagens vulgares ou que mostram hostilidade para com uma pessoa a um grupo online ou à própria pessoa via e-mail ou mensagem de texto (SMS).

2. Agressão online: envio repetido de mensagens ofensivas via e-mail ou SMS a uma pessoa.

3. Cyberstalking: agressão online que inclui ameaças de dano ou intimidação excessiva.

4. Difamação: envios de mensagens prejudiciais, falsas e cruéis afirmações sobre uma pessoa a outras ou comentários em lugares online.

5. Substituição ilegal da pessoa: fazer-se passar pela vítima e enviar ou postar arquivos de texto, vídeo ou imagem que difamem o agredido.

6. Outing: enviar ou postar material sobre uma pessoa contendo informação sensível, privada ou constrangedora, incluídas respostas de mensagens privadas ou imagens.

7. Exclusão: cruel expulsão de alguém de um grupo online.


As conclusões mais representativas do estudo



O estudo reflete sobre a agressão digital com o uso dos seguintes meios: 1) mensagens de texto (SMS), imagens, vídeo através do celular; 2) Messenger; e 3) jogos na rede. Também são examinados as diferenças por sexo. A partir de uma análise comparativa entre os estudantes dos sete países investigados, as conclusões mais representativas foram:

• No total, 12,1% experimentaram alguma forma de cyberbullying. Dado similar ao apresentado pelos estudantes norte-americanos (Lenhart, 2007) e suecos (Slonje y Smith, 2008).

• O celular mostrou ser a ferramenta mais utilizada para a agressão: 13,3% reconhecem ter prejudicado alguém com o telefone móvel.

• Os dados permitem supor que o agressor digital é um papel desempenhado mais pelo sexo masculino.

• As pesquisas sobre este novo fenômeno devem ser aprofundadas para se entender e compreender: 1) o papel que desempenham as novas tecnologias nas vidas dos estudantes e as diversas formas de violência digital; 2) o dano físico e psíquico do cyberbullying; 3) o perigo de sua natureza anônima, rápida difusão e alcance. Entender e conhecer permitirá resolver com acerto este tipo de violência, bem como perder o medo do uso das novas telas de comunicação (Diamanduros, Downs y Jenkins, 2008).

terça-feira, 11 de agosto de 2009

BULLYING

Bullying: do conto infantil à tragédia social

Agressão sobre "patinhos feios" é indício de delinqüência escolar

Apesar dos festejos que tomaram os idos de outubro, "mês das crianças", vítimas de bullying não vêem motivos para comemorar. O fenômeno internacional, resultado de atitudes agressivas intencionais e repetitivas entre estudantes que disputam poder, afeta a vida de 40,5% da população infantil carioca, segundo pesquisa realizada em 2002 pela ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência), envolvendo 5.875 estudantes de 5ª à 8ª séries, de 11 escolas localizadas no município.

Nas escolas, nos clubes e nos cursos de idioma há, pelo menos, uma criança que é alvo de rejeições. O desajuste infantil - gerado pela sensação de não-pertencimento ao código social - é pretexto suficiente para a chacota geral ou, em muitos casos, é fruto dela. O drama, apesar de não ser recente e de atingir instituições públicas e privadas, somente agora é reconhecido como um distúrbio social a ser combatido por orientadores escolares.

Segundo a psicoterapeuta especializada em terapia infantil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Existencial do ISECENSA - Campos dos Goytacazes, Cristiana Pizarro, "os alvos, em geral, são pouco sociáveis e detentores de um forte sentimento de insegurança, que os impede de solicitar ajuda, além de não disporem de status, recursos ou habilidade para cessarem os atos danosos contra si".

De acordo com os resultados do programa, os traumas sobre a vítima são complexos e exigem imediatos diagnóstico e tratamento, bem como sua repercussão social. Muitas crianças passam a ter baixo desempenho escolar, resistem a freqüentar a instituição de ensino e abandonam os estudos precocemente. O bullying pode gerar, ainda, casos de depressão e de suicídio entre jovens que não recebem a devida orientação escolar ou familiar a tempo. Já os praticantes do bullying, de acordo com a psicóloga, "tornam-se, muitas vezes, adultos com atitudes violentas e anti-sociais, podendo adotar, inclusive, comportamentos delinqüentes ou criminais".

- Eu era um "patinho feio" que conseguiu derrubar o estigma, mas ainda hoje sofro as conseqüências da agressão. De uma criança falante passei a assumir a introspecção e a timidez como defesa. Rasgava e escondia convites de aniversários porque sabia que me humilhariam por meus óculos fundo de garrafa, pernas finas, meias bordadas pela avó e, para completar, por meu bom desempenho escolar. Agora, apesar de muito sociável, sofro, sobretudo, em situações de concorrência profissional, quando a insegurança prevalece - declara a jornalista e estudante de Artes Cênicas, Luiza Gomes.

Para a psicóloga, a saída pelo consumo é bastante usual, o que amplia o mal-estar social e a síndrome do ter para suprimir lacunas.

- Aproximar-se de um modelo estético e comportamental tornou-se pré-requisito em qualquer ambiente de sociabilidade, sobretudo para o indivíduo em fase de formação. A constante busca por aceitação condena o jovem ao cárcere da multiplicidade padrão, ou seja, desde muito cedo, tornamo-nos joguetes dentro do mesmo, proibidos de qualquer rasgo de autenticidade, regrados pelo vazio do descartável. O diferente ameaça o limiar de conforto da polis e é sumariamente expelido pela conveniência da imagem. Um simples "desvio" ao previsível é considerado nocivo ao corpo social, para muitos, beirando inclusive a patologia. É emergencial que se trabalhe para reverter essa lógica. A saúde social não está na eliminação da curva, mas na possibilidade da igualdade pela diferença.

Apelidar, agredir, difamar, ameaçar e pegar pertences são apenas algumas das "brincadeiras" físicas e psicológicas a que está suscetível qualquer criança que, intimidada, possivelmente não irá motivar adultos a agirem em sua defesa. Portanto, mais do que diagnosticar o problema, é preciso difundir o conceito do bullying para que pais e orientadores escolares atentem para a tomada de iniciativas.

FONTE:

http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/temas-especiais-10.asp